sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Desolação

Hoje apetece-me falar de um assunto um tanto ou quanto triste. aconteceu-me nestes escassos dias que estive de férias, passar pelos campos e ver algumas cabrinhas,tão magrinhas que até faz impressão, a terra está tão sequinha que pergunto-me como elas se manterão vivas? Será que os donos acreditam que elas comem pedras? Não me parece.

Cheguei a ver uma morta, julgo que de fome e de sede, durante dias a apodrecer no terreno, um cheiro tão nauseabundo que nem se podia.

Interroguei-me porque deixavam ali a cabrinha até chegar aquele avançado estado de decomposição, pois, parece que o nosso estado paga um subsídio por cada animal que se perde,mas para que não se abuse dos subsídios o animal tem de ser recolhido pelas entidades competentes. Até aqui tudo bem, agora o que não se entende é a morosidade das ditas entidades em recolher os restos dos animais, ainda para mais numa altura em que tanto se fala de saúde pública, à que lembrar que estamos no verão e as temperaturas rondamos 35 graus.

Já agora, aqui fica uma palavra de reconhecimento para o funcionário que faz esse trabalho,pois parece-me uma tarefa bastante difícil.

A desolação foi mesmo muita, tanta que nem mereceu foto.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A nossa Igreja



Hoje aqui fica uma foto da nossa igreja nova, para quem queira recordar.
Construída nos meados do século passado, sem duvida um projecto bastante arrojado para a época e para uma aldeia tão pequena.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Meu querido mês de Agosto...




É por excelência um mês de férias, o regresso ás origens, o matar saudades da terra, dos amigos. Os convívios, as noites na rua, as festas das Aldeias visinhas, enfim um mês em cheio.

A população cresce e as ruas enchem-se de gente umas conhecidas outras nem por isso, mas é sempre bom este movimento extra, a Aldeia tem mais vida.
Eu ainda não fiz a minha parte, o trabalho não permitiu, mas já falta muito pouco e qualquer dia lá vou matar saudades da família e dos amigos.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Novidades

Descobri hoje enquanto fazia uma pesquisa na net que se vai realizar entre os dias 19 e 20 de Setembro a 2ª edição da feira do coleccionismo e do veículo antigo,fiquei muito contente, a 1ª edição foi um sucesso, trouxe à nossa Aldeia cerca de 4000 visitantes.







Tal como no ano passado terá lugar na Quinta da família Megre. Se puderem não faltem, tenho a certeza que são muitos os motivos para visitar este evento.

Para os organizadores os meus parabéns pela continuidade dada ao projecto do grande José Megre

Termas da Fonte Santa, o assunto do momento...













Estava eu sentada a almoçar no meu local de trabalho e qual não é o meu espanto quando ouço falar da minha terra, fiquei logo alerta, claro.

O meu contentamento depressa se desvaneceu, o motivo de aparecer na televisão não era propriamente uma boa notícia, o encerramento das nossas termas da fonte Santa por falta de licenciamento.

Muitas foram as notícias que vi na net mas a que mais me chocou foi a de Entidades como a Direcção Geral de Saúde afirmam que as termas não existem, para os que acreditam em tal afirmação aqui fica o convite para visitarem o site http://www.aguas.ics.ul.pt/castelobranco_fsaguas.html , onde podem tomar conhecimento das propriedades da sua água e de que as nossas termas remontam já ao inicio do século XIX.

Ouvi também já falar no esforço que tem sido feito ao longo de mais de uma década no sentido da legalização das referidas termas. Devo calcular que para as Entidades competentes, proceder ao seu encerramento é a maneira mais fácil de resolução do problema, mas importava aqui exclarecer a razão de tamanha demora. Se é um caso de saúde pública é mais um motivo para acelerar o processo.

Numa altura em que tanto se fala em desenvolver o interior no sentido de travar a sua desertificação é uma pena que ao invés de aproveitar os recursos que a mãe natureza nos deu, eles sejam desta forma desprezados.

E, já que alguém se lembrou de trazer para as luzes da ribalta esta ilegalidade, lanço agora aqui um desafio, não vamos deixar o assunto morrer, vamos fazer algo para que a atenção das câmaras continue a focar as nossas termas, pode ser que a Direcção Geral de saúde tome conhecimento da sua existência e as ponha na sua ordem de trabalhos.

Aceitam-se sugestões.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

E porque estamos no verão...


E porque estamos no verão, verão trás calor, e calor faz lembrar água, porque não começar pelo nosso chafariz?

Não há quem não goste daquela água tão fresquinha a convidar-nos a uma visita. Local obrigatório de paragem nas noites quentes de verão, para matar a sede ou simplesmente para dois dedos de conversa.

São muitas as pessoas mesmo de outras terras que regularmente por lá passam para encher as suas vasilhas.

Ainda tenho bem presente na memória aqueles verões, bem quentes, em que a escassez de água nos levava a passar horas nas filas para encher um simples cântaro. Eram noites muito alegres de sadio convívio e brincadeira.