Arquitectura infraestrutural, revivalista neoclássica. Chafariz de espaldar composto por zona central mais alta e duas alas curvilíneas, criando um plano côncavo, utilizando pilastras toscanas, firmadas por pináculos, e urnas do tipo Médicis, apontando para um revivalismo neoclássico. Possui duas bicas facetadas e tanque rectangular de bordos simples.
Séc. 19 / 20 - provável construção; 1932 - ampliação e reforma do chafariz, conforme data no espaldar.
Fonte de planta rectangular, com espaldar com zona central mais elevada, que se prolonga em duas alas laterais, de perfis curvos, formando uma concavidade, em cantaria granítica aparente, de "opus incertum", com as juntas pintadas de branco. A zona central tem remate contracurvado, em friso e cornija, ostentando uma urna do tipo Médicis no centro, flanqueado por pilastras toscanas, encimadas por pináculos bolbosos assentes em plintos cúbicos; no centro do espaldar, um registo de azulejo monócromo azul sobre fundo branco de 7x5, com moldura de concheados e acantos, enquadrando a representação da "Aparição de Nossa Senhora de Fátima aos Pastorinhos". Na zona inferior, surge uma linha contracurvada, apresentando um aparelhamento mais cuidado e regular, a enquadrar um silhar com a data "1932", sob o qual surgem duas bicas facetadas, que jorram para tanque rectangular, dividido centralmente por silhar, com os ângulos exteriores curvilíneos, de bordos simples, onde surgem réguas metálicas de apoio ao vasilhame. As alas laterais apresentam embasamento saliente e são flanqueadas por pilastras toscanas, encimadas por pináculos semelhantes aos da zona central, e rematam em friso saliente plano.
Sem data de registo provavelmente tirada pelo Padre Lobo
Fonte de informação:monumentos.pt
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